quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Arte Paleocristã

A arte paleocristã como expressão simples e simbólica, originou-se dos cristãos, seguidores dos ensinamentos de Jesus Cristo. Surgiu então a arte cristã primitiva. Com o nascimento de Cristo, uma nova era ameaçou os romanos, desencadeando a perseguição aos cristãos e seu "Rei Espiritual" e "Profeta".
Esta fase de perseguição ficou registrada nas catacumbas (cemitérios subterrâneos) onde os cristãos celebravam seus cultos. Estas catacumbas se localizam em Roma e as pinturas simbólicas expressam bem os sentimentos da época. A simbologia das pinturas exibe peixes, ovelhas, cordeiros que traduzem nossas passagens bíblicas, Jesus, o Pastor e seus seguidores.
Podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e Santa Domitila, próximas de Roma. A perseguição aos cristãos levou três séculos até que o Imperador Constantino reconheceu o Cristianismo, dando início à segunda fase da arte paleocristã que envolveu a utilização das basílicas cedidas pelos romanos aos cristãos para suas celebrações. A arte dos mosaicos utilizada nas basílicas expressava as passagens do Antigo e Novo Testamento e também apareceram nos mausoléus e sarcófagos usados pelos cristãos mais ricos.

Contexto e legado artístico

Da produção artística dos primeiros 200 anos do cristianismo pouca informação chegou aos nossos dias. Esta aparente ausência de legado deve-se, em grande parte, à dificuldade de atribuição clara de criações desta época à arte paleocristã. Neste período de embrionagem do cristianismo, a sua arte adopta muitas das tipologias formais da arte romana pagã, "escondendo" os seus novos significados e conteúdos religiosos sob elementos de uma liguagem artística já profundamente enraízada no império romano. Também as restrições do Antigo Testamento à idolatria deverão ter tido um impacto castrador no que diz respeito à liberdade artística e às suas possibilidades expressivas.

Por outro lado, a nova religião é maioritariamente representada pelas classes sociais mais desfavorecidas, sem os apoios financeiros da arte imperial, não é ainda reconhecida oficialmente e é perseguida pela figura do imperador. Os primeiros indícios claros na afirmação de um estilo próprio surgem em inícios do século III com as pinturas murais nas catacumbas romanas, único lugar de culto e refúgio cristãos.

Com o Édito de Milão de 313, Constantino, convertido ao cristianismo, reconhece a liberdade de culto à nova religião que acaba por se transformar, após finais do século IV, na religião oficial do império. Com esta oficialização dá-se um impulso na produção artística e são edificados os primeiros lugares de culto próprio.

É também importante referir a transição, em 324, da capital do império romano para Constantinopla a oriente (anterior Bizâncio), factor crucial que levará à cisão do cristianismo em duas grandes vertentes (catolicismo a ocidente e ortodoxia a oriente) e consequentemente à evolução de um estilo artístico diferente no Império Bizantino, a arte bizantina. Mais tarde, no século VIII, esta situação entre a ortodoxia e a representação de imagens pela religião cristã vai culminar na crise iconoclasta.

Catacumbas

Nos primeiros 200 anos da nova religião, antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros 


rtísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antióquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas, locais que serviam de cemitério subterrâneo aos aderentes do cristianismo, para quem a se baseava na esperança da vida eterna após a morte. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.
A pintura a fresco vai dominar essencialmente tectos num estilo ainda muito influenciado pela pintura mural romana tardia, onde vai buscar os motivos arquitectónicos para a ilusão espacial e as figuras planas de corpo proporcional. Mas este vocabulário tradicional é adaptado a uma nova mensagem onde se revelam temas bíblicos com especial preferência pela narração de milagres do Antigo Testamento (Milagre de Jonas). Alguns dos motivos da arte romana são transpostos para os novos conteúdos, como o cacho de uvas, a imagem do Bom-Pastor (que surge na figura de Cristo com o seu rebanho de ovelhas) e o pavão que, assim como o peixe (que alguns autores defendem também derivar da arte romana pagã), simbolizam a esperança na ressurreição e imortalidade.

Arquitetura

Até à declaração de liberdade de culto, a arte cristã não tinha uma tipologia arquitectónica própria, optando por celebrar o seu culto em lugares pouco relevantes. Com o Édito de Milão, Constantino apoia a construção de templos próprios, em Roma, Milão, Ravena, de modo a divulgar a nova religião e acolher o crescente número de convertidos.

 A basílica
As novas igrejas, desenvolvidas a partir da basílica romana, vão revelar a base do que será a arquitectura religiosa da Europa ocidental ao longo dos séculos. A basílica clássica, um espaço amplo onde se possibilita o agrupamento de um avultado número de pessoas, pode satisfazer várias necessidades (tribunal, mercado, audiências etc), mas nunca serve o propósito de local de culto. Com a nova necessidade arquitectónica do cristianismo este espaço vai-se revelar como o indicado à nova procura de grandiosidade da nova religião e ao acolhimento dos fiéis, sem entrar em conflito com possíveis significados religiosos anteriormente atribuídos ao espaço. Observa-se o nascimento de um espaço que sintetiza em si elementos da basílica romana, da casa particular e originais.
Mas embora se tenham levado a cabo várias edificações, estas foram sendo alteradas ao longo dos tempos e nenhuma se apresenta hoje com o seu traçado original. É possível, mesmo assim, formar uma ideia da sua caracterização observando a ilustração da planta original da Basílica de São Pedro, ou o interior da Basílica de São Paulo extra-muros em Roma (que apresenta já algumas alterações, mas que se manteve no seu estado original até 1823).
A basílica paleocristã compõe-se, então, por uma nave central com clerestório de janelas altas, abertas em paredes assentes em arquivoltas ou em arquitraves, cujas colunas fazem a ligação a outras duas naves laterais (colaterais) de menor altura. Todo o espaço segue um eixo longitudinal e converge a oriente na ábside, onde se situa o altar, e que é emoldurada por um arco triunfal. Este arco pode estar assente numa área elevada denominada bema. Em algumas basílicas, entre as naves e a ábside, situa-se uma nave transversal, o transepto, que forma um T com a nave central. Os tectos eram de travejamento à vista, de madeira.
O exterior, pouco ornamentado, oferece a entrada do recinto a ocidente através de um atrium, um pátio rodeado de arcadas, que estabelece a sua ligação à igreja através de um nártex.

Edificações de planta centralizada

Ainda contemporâneo das edificações de Constantino surge o edifício religioso de planta centralizada (circular, poligonal ou em cruz) baseado no balneário romano, adaptado agora como basílica (como a Basílica de Santa Constanza) e que servirá de base ao tipo de panteão construído a partir do Renascimento. O interior desenvolve-se à volta do núcleo com deambulatório concêntrico de cobertura em abóbada de berço, clerestório e coroação em cúpula. A esta estrutura podem surgir também anexados capelas funerárias e baptistérios. Embora se tenha observado também a ocidente, esta edificação vai sobretudo ter maior aderência na arte bizantina.

Mosaico

O desenvolvimento da arquitectura e a emergente necessidade de decorar vastas superfícies vão impulsionar a produção artística do mosaico, uma técnica com origens na arte antiga, difundida na Mesopotâmia e com profundas tradições no período greco-romano. O mosaico romano, geralmente utilizado para o revestimento de pavimentos, é feito à base de pequenos cubos de mármore (tesserae) que se adaptam bem à reprodução cuidada de pinturas, mas de pouca intensidade cromática.
A arte paleocristã, podendo agora usufruir de maiores bases financeiras e relegando para segundo plano a pintura mural a fresco, vai procurar aperfeiçoar a técnica e vai brindar o interior da igreja com intensas e vibrantes imagens policromáticas, possíveis pela substituição do mármore por pedaços de vidro colorido. Este novo material não permite, no entanto, uma paleta complexa de matizes e a modelação das figuras perde o seu contacto com o mundo real, as personagens apresentam-se como seres transcendentais, imateriais, habitantes de um reino de luz e ouro.
Pouco sobreviveu destes primeiros mosaicos do paleocristianismo, mas supõe-se que cobririam as grandes superfícies da ábside, do arco triunfal e da nave, representando cenas bíblicas. Crê-se que a sua variedade formal tenha ainda herdado muito da arte romana adaptando-a aos novos conteúdos religiosos e isso pode-se ainda observar-se na Basílica de Santa Maria Maggiore pela forte geometrização e pelo ilusionismo espacial. É também de referir o novo objectivo de sintetizar as formas para que estas sejam compreensíveis à distância, ou seja, para que a mensagem principal possa ser compreendida de longe. Este facto vai acentuar a importância simbólica do gesto e do olhar como elementos relevantes na transmissão de mensagens, sendo também para isso distorcida a sua proporção em relação à figura.

Iluminura

Em oposição à arte romana pagã, o cristianismo baseia o seu conteúdo nos textos sagrados da bíblia, cunhando os manuscritos com ilustrações, as iluminuras, de elevada importância no processo de manutenção e propagação das escrituras. Acompanhando este aumento produtivo está também o desenvolvimento da técnica da produção dos suportes para manuscritos. Até então eram usados rolos de papiro que não permitiam grande liberdade artística no que diz respeito à ilustração. O permanente enrolar e desenrolar do papiro causava a deteriorização da tinta criando–se apenas cabeçalhos com formas simples e lineares. Com a introdução do pergaminho, na século II a.C., que se pode dobrar sem partir, surgem os primeiros livros com encadernações ricas em madeira e decoração em metal e pedras preciosas, os códices (vellum codex), onde a liberdade formal e cromática não encontra os limites anteriormente estabelecidos pelo suporte.
Poucas são as iluminuras do paleocristianismo que sobreviveram até aos nossos dias, mas o pouco que se conhece a partir do século V, apresenta uma rica variedade cromática que recebe inicialmente muita da influência da estrutura espacial e geometrização da pintura greco–romana. No Génesis de Viena, uma das mais antigas iluminuras conhecidas do cristianismo, pode–se observar a sumptuosidade das cores e já a quebra com o uso de molduras de limite espacial. Aqui as imagens e o texto fazem parte de um todo em comunhão. De modo a optimizar o aproveitamento de espaço no pergaminho, a descrição dos acontecimentos não se desenrola em bandas horizontais, mas sim seguindo uma linha curva imaginária onde os diferentes momentos se vão sucedendo sem interrupção, a designada narração contínua.

Escultura

 A escultura assume um papel secundário pela proíbição à idolatria, evitando a representação da figura humana em tamanho natural, orientando-se, por isso, mais no sentido decorativo e de dimensões reduzidas. Podem-se referir, principalmente, trabalhos de relevo em sarcófagos, efectuados a partir do século III, de carácter simbólico, primando pela serenidade e artificialismo formal das figuras. Os primeiros 200 anos levantam novamente algumas dúvidas quanto à atribuição de peças a este estilo pela possível assimilação de elementos da antiguidade clássica. Somente no século III se identificam com claridade relatos bíblicos e o monograma Chi-Ro que permitem a atribuição clara ao paleocristianismo.

Dípticos de marfim

De herança clássica, os dípticos de marfim (duas abas com relevos no exterior em marfim e superfície de cera no interior) eram peças pessoais de trabalho decorativo requintado, que serviam de invólucro para guardar documentos ou manuscritos. Reflectindo gostos pessoais estas peças possuiam, muitas vezes, a conjugação de elementos clássicos e simbologia cristã, consoante a fé do autor da encomenda.

Bustos

Embora se tenha renunciado à escultura de escala monumental, o busto de forte tradição clássica mantém-se por um longo período, efectuando-se retratos de carácter formal abstracto e transcendental, de imperadores e altos funcionários do estado.

O Retrato

Se a estatuária monumental encontrou a oposição da igreja, pelo menos não perdeu, durante algum tempo, a protecção do estado. Tanto imperadores como cônsules e altos funcionários mantiveram o antigo costume de mandar erigir estátuas retratos - das suas pessoas a lugares públicos até ao reinado de Justiniano e mesmo depois de 450 em diante, porém, a semelhança externa cede lugar à imagem de um ideal espiritual, por vezes intensamente expressivo mas progressivamente impessoal. Depois disto, não haveria mais nenhuns retratos, no sentido Grego Romano do termo durante quase 1000 anos.
Esta evolução encontra-se claramente exemplificadas pela cabeça de Eutropios, de Efeso, uma das mais notadas do seu género. Faz-nos pensar nas feições estranhamente tristes de Plotino i na cabeça colossal, hirta como uma máscara, de Constantino, mas estas duas possuem uma realidade física que parece quase grosseira comparada ao semblante emaciado do Estropio, como de um santo eremita em êxtase, contemplando visões, mais parecendo espectro que homem de carne e osso. A supressão de volumes sólidos foi levada tão longe que as feições estão na maior parte apenas indicadas por leves rugas ou linhas superficiais gravadas. As suas curvas suaves dão realce ao alongado oval da cabeça, acentuando o seu caracter abstracto e ultra-terreno. Aqui, não só a pessoa individual, mas o próprio corpo humano deixou de ter realidade tangível. E a tradução Grega de escultura de vulto redondo chegou ao fim.

Arte Romana

A Arte Romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza. Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
ARQUITETURA
As características gerais da arquitetura romana são:
  • grandeza material, realçando a idéia de força
  • predomínio do caráter sobre a beleza
  • energia e sentimento
  • busca do útil imediato e senso de realismo
  • originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro e termas.
  • As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções:

1) RELIGIÃO: TEMPLOS
Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.

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O templo de Júpiter Stater

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O templo de Saturno

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Templo da Concórdia
Religião e mitologia romana
Em Roma Antiga, antes do surgimento e crescimento do cristianismo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presente nos deuses segundo os romanos antigos. De acordo com esse povo, as divindades decidiam a vida dos mortais. Netuno era o deus de maior importância, considerado a divindade suprema do panteão romano. Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Essa religião foi absorvida do panteão grego durante a invasão e conquista da Grécia pelo império romano. Os romanos modificaram apenas os nomes dos deuses.

Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Roma Antiga e suas características.

Nome do deus 
 O que representava
Júpiter
rei de todos os deuses, representante do dia
Apolo
Sol e patrono da verdade
Vênus
amor e beleza
Marte
guerra
Minerva
sabedoria, conhecimento
Plutão
mortos, mundo subterrâneo
Netuno
mares e oceanos
Juno
rainha dos deuses
Baco
vinho, festas
Febo
luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Diana
caça, castidade, animais selvagens e luz
Ceres
colheita, agricultura
Cupido
amor
Mercúrio
mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Vulcano
metais, metalurgia, fogo
Saturno
tempo
Psique
alma



2) COMÉRCIO E CIVISMO: BASÍLICA
A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.
3) HIGIENE: TERMAS
Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.
4) DIVERTIMENTOS
a) Circo
Extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos:
jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o pugilato; jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo; jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos; Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
b) Teatro
Imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
c) Anfiteatro
O povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo.
Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.

5) MONUMENTOS DECORATIVOS
a) Arco de Triunfo
Pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.
b) Coluna Triunfal
A mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.
6) MORADIA: CASA
Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.

Pintura e  Arquitetura 
 A Arquitetura
A arquitetura romana mesclou influências etrusca, gregas, com as característica de sua própria civilização, principalmente a partir do século II a.C., quando as conquistas romanas possibilitaram a formação de uma elite enriquecida e ao mesmo tempo fortaleceu o Estado.
Dos etruscos herdaram as técnicas que lhes permitiram a utilização do arco e da abóbada. Dos gregos herdaram as concepções clássicas dos estilos Jônio, Dório e Coríntio, aos quais associaram novos estilos, como o toscano.
No entanto, a arquitetura romana, se foi fortemente influenciada pela cultura grega, desenvolveu, por sua vez obras que retratavam uma nova realidade, diferente daquela vivida por gregos, em qualquer período de sua história. Nesse sentido destaca-se a imponência e a grandiosidade das construções romanas, refletindo as conquistas e a riqueza desta sociedade - templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos - eram obras que apresentavam dimensões monumentais.
Os romanos ainda construíram aquedutos que transportavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
Da mesma maneira encontramos obras particulares, mansões nas cidades e em seus arredores, refletindo a riqueza de patrícios e posteriormente dos homens novos. O enriquecimento proveniente das conquista foi responsável pelo desenvolvimento do gosto pelo luxo, e pode ser percebido também nas construções.
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.

PINTURA
O conhecimento sobre a pintura romana deve-se em grande parte a descoberta de Pompéia, cidade que foi soterrada pela erupção do Vesúvio no ano 79 a.C e descoberta no século XVIII. Encontramos na cidade diversas pinturas, de caráter decorativo, ornamentando os palácios e os aposentos das residências, reproduzindo paisagens, a fauna, a flora e cenas bucólicas; também retratavam seus habitantes, com grande fidelidade.
Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.
Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.

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ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
A influência grega fez com que surgissem em Roma os copistas, que retratavam com extrema fidelidade as principais obras clássicas, de homens consagrados como Fídias e Praxítel
O racionalismo e a fidelidade ao real orientaram a produção da estatuária romana e serviram para satisfazer o desejo de glorificação pessoal e de comemoração de conquistas e grandes feitos. Proliferaram no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas equestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade.

A narração de fatos históricos e a reprodução de campanhas militares tomou forma nos relevos que se desenvolveram na fachada de templos e dos Arcos de triunfo.

MOSAICO

Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs.

domingo, 19 de setembro de 2010

Thomas Knoll

Thomas Knoll é um engenheiro de software estadunidense nascido em Ann Arbor, Michigan, sendo mais conhecido por ter iniciado o desenvolvimento do Photoshop (com seu irmão John Knoll), hoje propriedade da Adobe Systems. Ele continua como chefe da equipe de desenvolvimento até a versão CS4.

Photoshop 

Thomas Knoll era um candidato a doutorado em computação e estava tentando escrever, em separado de sua tese de doutorado, um programa de computador para exibir imagens em escala de cinza em um monitor em preto e branco. Como não havia relação nenhuma com sua tese de doutorado, ele achou que não valia a pena. O programa foi batizado de "Display", e Thomas o programou em casa, em seu computador Macintosh Plus pessoal. O programa chamou a atenção de seu irmão John, que trabalhava na Industrial Light and Magic de George Lucas, que pediu a Thomas para que fizesse com que o programa fosse capaz de processar arquivos de imagem digital.

Com a ajuda do pai, um professor da Universidade de Michigan, John comprou um Macintosh II, o primeiro computador com monitor colorido para Thomas, que reescreveu o programa "Display" para funcionar com cores. A partir daí, John e Thomas passaram a colaborar na expansão do software. Até 1988, Thomas estava relutante em lançar o programa comercialmente, por achar que não valia a pena. O nome "Photoshop" veio depois, após muitas mudanças de nome; todos os nomes pensados por Thomas já haviam sido usados por outros programas. Ao conversar com um amigo e dizer que ele não sabia que nome dar, esse amigo (que Thomas não lembra quem foi) sugeriu "PhotoShop", e assim o programa foi batizado.
John começou a procurar por alguma empresa interessada em investir no software no Silicon Valley, distribuindo versões de demonstração do programa, enquanto continuava a pressionar Thomas a incluir novas funcionalidades. John chegou a incluir um manual, escrito por ele próprio, para ajudar na compreensão do software. John conseguiu atrair a atenção de uma empresa fabricante de scanners chamada Barneyscan. Um acordo foi fechado e a primeira distribuição do programa foi chamada "Barneyscan XP", com cerca de 200 cópias.
Pouco tempo depois, John foi contactado pela Apple Inc., onde o programa havia feito sucesso entre os engenheiros, para deixar algumas cópias. Os engenheiros da Apple fizeram várias cópias e distribuíram entre os amigos — este foi o primeiro caso de pirataria do Photoshop que se tem notícia. A Adobe, seduzida pelas funcionalidades do programa, acabou por comprar o Photoshop, lançando a versão 1.0 em 1990.

Relatório Video do Minuto

Depois das duas semanas de oficinão nos por G's tinhamos que fazer um video de um minuto com o tema "Agora que cresci, o que vou ser?" nesse video nós tinhamos que por em prática tudo o que aprendemos no oficinão.
No meu grupo nós fizemos três subgrupos, e em cada subgrupo nós discutimos pra escilher uma história para que depois cada grupo apresentar sua proposta e nós escolhermos uma, e incrivelmente os três subgrupos tiveram a mesma idéia base, com isso nós discutimos como ficaria a história e separamos quem ia fazer o roteiro. Todos participaram bastante foi bem legal, tiveram algumas discusões mais nada fora do normal, algumas coisas não sairam como queriamos mais o resultado final foi bem interessante.

Relatório Oficinão

O oficinão no geral foi muito bom, para que todos pudessem ter uma noção de como era cada área. Foi muito interessante, pois além de mostrar um pouco de cada área, havia também uma demonstração, como na oficina de direção de arte que assistimos cenas de alguns filmes e depois cada grupo teve que tirar uma foto reproduzindo uma cena do filme que foi escolhido com os mesmos elementos do filme, como textura, linhas, cores, clima etc. Na oficina de iluminação vimos um pouco sobre RGB, mistura das cores, e outras coisas bem legais.
E na oficina de câmera fizemos Câmara Escura ou Caixa na Cabeça que é uma caixa escura com folha de papel branco dentro e um furo que quando se vira para a luz do sol se reproduz uma imagem de ponta cabeça no papel branco.
Depois nós fizemos um vídeo com o tema de "Como Cheguei no Criar" utilizando o que aprendemos de iluminação, câmera e áudio. Nas oficinas de edição aprendemos um pouco sobre os cortes e falamos sobre o efeito psicológico e sobre Griffit que foi o primeiro montador que introduziu o corte, o close e flashback.
Nas oficinas de vídeos interativos vimos alguns sites em que as pessoas possam interagir com o site ou blog, muitas empresas utilizam para que as pessoas fiquem a vontade e conheça outros produtos sem sair do que elas estam fazendo.
Na oficina de computação gráfica vimos alguns comerciais e vimos o primeiro curta - metragem feito por computação gráfica que foi da Pixar em 1986.
Depois os educadores de edição computação gráfica e vídeos interativos pediram para fizessemos um comercial de um jeans, nos deram o storyboard e nós tinhamos que fazer uma história voltada para jovens foi bem interessante, pois todos do grupo ajudaram. Primeiro decidimos qual seria o roteiro, depois as cenas a serem utilizadas, depois pintamos a cenas, gravamos o áudio e por ultimo fizemos a edição.
Achei todos os trabalhos bem legais, apesar de todos os grupos terem usado o mesmo storyboard as histórias ficaram diferentes, algumas foram mais engraçadoas outras um pouco mais sérias mais todas ficaram muito legais.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Relatório sobre releitura do Filme O Invasor

Apesar de não ter participado da gravação eu gostei do resultado do grupo, teve um pouco de desorganização mas acredito que tenha ocorrido pela empolgação de estar fazendo o primeiro "trabalho" e querer que ele saia perfeito.
Na pré produção nós escolhemos os atores e câmeras e decidimos por ter uma direção conjunta, e que todos participariam de tudo um pouco.
Assistimos várias vezes a cena pra poder fazer um trabalho bem legal e bem parecido com a cena original. Mais foram acrescentadas coisas de improviso que ficaram bem legais. 
Bom eu adorei o resultado final e foi legal trabalhar com o pessosal.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Texturas Urbanas

Nesta Terça-feira dia 14/09/2010 nós dividimos em duplas para fazer um exercício de tirar fotos na rua. Mas não eram simplesmente fotos. Neste exercicio nós tinhamos que capturar texturas na rua. Nós tinhamos que ter um olhar diferente do que temos todos os dias pelos lugares que passamos e nem percebemos. Na ida nós tiramos fotos de perto sem dar zoom na câmera e na volta fotos mais amplas inclusive a foto de um prédio "em ruinas" que nós iremos trabalhar com ele nas aulas. Essas fotos vão ser ferramentas de trabalho no decorrer do curso, o que eu achei bem legal e diferente.